segunda-feira, 20 de setembro de 2010

“Ronny Key” um sonho que se torna realidade

A ler no site telanon.info: http://www.telanon.info/cultura/2010/09/20/5315/%E2%80%9Cronny-key%E2%80%9D-um-sonho-que-se-torna-realidade/  

Jovem de 27 anos, Ronny Key, encontrou no tecido africano inspiração para vencer o desespero que o 
“Ronny Key” um sonho que se torna realidadeempurrava para abandonar São Tomé e Príncipe. Começou por produzir sandálias a base de tecidos africanos, cresceu para roupas e outros utensílios. Este fim-de-semana abriu uma loja no espaço cacau, para encantar a clientela crescente.










De repente São Tomé e Príncipe, ficou pequeno para Ronny Key. O jovem de 27 anos, não via futuro no horizonte das ilhas verdes de esperança. Emigração foi o primeiro pensamento que lhe veio a cabeça. Partilhou a ideia com a ex-namorada. Ela que o conhecia profundamente indicou o caminho.
Um caminho que passa pelas cores quentes dos tecidos africanos. Ronny Key, encontrou inspiração e começou a fazer obra. Primeiro produziu uma sandália a base do tecido africano. Sentiu que o público gostou. Prosseguiu e evoluiu a técnica para outros objectos, como camisas, vestidos, sacas e outros objectos de uso.
Sem galeria, nem loja deambula pela cidade com a sua obra, procurando comprador. No espaço Cacau ainda em construção, encontrou uma loja baptizada com o seu nome Ronny Key. «São muitas as sandálias que eu fiz. Mas tudo começa de um sonho de vida. Fiz umas sandálias espectaculares. Foi criado para mostrar o tecido africano, para mostrar ao mundo. Começou como um sonho que com essa loja torna-se mais sustentado», desabafou o jovem artesão.

Ronny Key, diz que gosta de desafios, principalmente quando vem do público. «Que as pessoas digam o que querem, para eu fazer. É um pouco de tudo sandálias, camisas, vestidos, biquínis de praia, é uma mais-valia para São Tomé», sublinhou.
O público presente na inauguração da loja Ronny Key no espaço Cacau, reconhece a qualidade dos produtos. «São giros, gostei das chinelas, das camisas e sacas para senhoras», afirmou, Gilson da Trindade.
O sonho da emigração, por falta de alternativas de vida, gerou sonhos sustentados pela imaginação e criatividade. Roupas e utensílios confeccionados a base de tecidos africanos, ganham outra dimensão para o futuro. «Agora tenho a loja e depois quero ter um ateliê para tingir os tecidos e produzir tecidos africanos em São Tomé», realçou.
Abel Veiga

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